HUMILHAR VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
Há
uma situação de convivência entre cônjuges que merece especial
atenção: aquela onde o homem demonstra interesse, carinho, dedicação á
mulher que está do seu lado mas que, no entanto, em muitos momentos,
desmente tudo isso com palavras, gestos e atitudes que desconfirmam ,
oprimem e humilham o par. São os misóginos. Elas, via de regra,
elogiam, agradecem e se dizem felizes com seus parceiros, todavia,
freqüentemente choram, tornam-se tristes e se descuidam até da
aparência, sem ligar isso à convivência com eles.. Trata-se de um
protesto silencioso contra a ditadura do controle e da opressão que seus
homens misóginos desenvolvem de forma insidiosa e permanente. Um
exemplo típico: o casal está conversando com outras pessoas e, no meio
da conversa, ela dá sua opinião. Ele, muito irritado, manda-a calar-se,
ou informa que ninguém precisa da opinião dela, chama-a de tola,
ignorante do assunto. Ou, então simplesmente a ignora, fazendo-a
sentir-se inconveniente e não desejada na roda de conversa. Outra cena
comum é quando em casa ela demanda algo, ou quer planejar algo que o
inclua e ele a rechaça com violência, numa explosão de ira, ofendendo-a e
desprezando sua presença e atitude. O interessante é que esses homens
também são carinhosos, dedicados ao lar, parecem amar suas companheiras
sinceramente e não têm a menor intenção de, por eles, buscar a
separação. Pelo contrário, declaram que estão satisfeitos com seus pares
e querem apenas ser felizes. Para isso, exigem a dedicação total do
par, sua atenção constante, um envolvimento que os satisfaça. Seus pares
não devem envolver-se com mais ninguém – amigos, parentes, filhos ou
trabalho que lhes exija maior dedicação do que devem dispensar a eles.
Quando isso não acontece, por mais que o par se esforce, declaram-se
infelizes, enganados, trocados por outros que não fazem pelo par nem um
décimo do que eles fazem e, magoados, exigindo o amor que lhes pertence,
controlam, oprimem e maltratam. Isso acontece com tanta frequência e
violência, que suas parceiras simplesmente sucumbem numa tristeza e
infelicidade que não conseguem explicar. Não conseguem entender porque o
homem maravilhoso com o qual se uniram transformou-se em monstro
opressor e controlador insaciável. Fica ainda pior quando tentam
justificar a permanência delas no casamento atribuindo a si a culpa (
palavra terrível, normalmente usada por pessoas que vivem ou controlando
ou sendo controladas por outras), da conduta insana e odiosa do
companheiro. Dizem que estragam tudo, o humor do parceiro, seu amor
dedicado, suas intenções de viver próximos e solícitos. Sim, elas é que
estragam tudo com sua conduta tola e inconsequente. Observo que elas só
se expressam assim de tanto ouvirem seus pares reclamarem.
Mulheres
que já passaram por isso informam que é possível modificar essa
situação estabelecendo limites e jamais assumindo a posição de vítimas
ou de coitadinhas. Devem exigir do parceiro respeito para com sua
pessoa, sentimentos e palavra. Se não forem atendidas ao longo de 3 ou 4
meses, devem considerar seriamente o terem que estabelecer uma
distância segura em relação à intromissão destrutiva do parceiro.
Afirmam ainda que de nada adiante fazerem a vontade do marido, sempre
haverá descontentamento, insultos, acusações e muito controle. Algumas
pessoas pensam em separação. Esse é um assunto que não cabe discussão.
Duas pessoas só se separaram quando não há nenhuma condição psicológica e
emocional de permanecerem casadas. Separação é fim de estrada, e,
quando a estrada termina ninguém discute isso, simplesmente as pessoas
param e procuram outro caminho.
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